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Crises de Ansiedade

28 de março de 2017 / Ver outras notícias: Ver todas

Por Pâmela Lima, Psicóloga – CRP 11/04056, conveniada do Sindissétima
Contatos: (85) 9.8784 8736 (WhatsApp)
Face: www.facebook.com/ pamelalimapsicologa | Insta: pamelalimapsicologa
Avenida Dom Luís, 500, sala 1005, Aldeota

Como lidar com as crises de ansiedade:
É importante, em um primeiro momento, que saibamos que existem diferenças entre a ansiedade que é saudável, e que faz parte da nossa condição humana, e daquela ultrapassa os limites passando a ser algo adoecedor e gerando prejuízos para a rotina e para a saúde emocional de quem a vive.

Para quem sofre de algum transtorno de ansiedade, as crises podem acontecer sem aviso prévio, diante de algum impacto emocional ou fator estressante. A sensação de alguém que está em crise é claramente de que algo grave está acontecendo em seu organismo, e de que ela vai ter algum mal súbito. Essa sensação de aceleração cardíaca, aumento da pressão sanguínea, suor excessivo, dificuldade de respirar e elevada adrenalina é o movimento do nosso cérebro interpretando que há um grande risco iminente do qual precisamos nos defender, e somado a isso vem os pensamentos negativos e catastróficos. Se, além disso, ainda há alguém do lado que não sabe como lidar com a situação e lhe diz “isso não é nada” ou “deixe de besteira”, a situação se torna ainda mais delicada.

Então, se você está ao lado de alguém que está sofrendo uma crise de ansiedade e quer ajudar, esteja atento a estes pontos:

1. Para quem sofre um ataque de ansiedade, todos os sintomas são reais e intensos, e o que ela precisa é de acolhimento e compreensão, então não insinue que essa pessoa está alterada ou trate com desdém o seu sofrimento;

2. Descarte a possibilidade real de não estar diante de um ataque cardíaco (se os batimentos estiverem acelerados demais), buscando algum atendimento médico ou verificando se há antecedentes de cardiopatias ou outras enfermidades associadas – ISSO É MUITO IMPORTANTE;

3. Se coloque disponível para ajudar, repetindo de forma calma que ela não está sofrendo um ataque cardíaco e que está tudo bem;

4. Ajude esta pessoa a se acalmar, colocando-a em um lugar ventilado e auxiliando no retorno ao equilíbrio da respiração e dos batimentos cardíacos (isso pode ser feito solicitando que ela respire com os lábios unidos, como se estivesse apagando uma vela, ou dentro de um saco).

Todos somos dotados de dificuldades e fragilidades, e receber um bom acolhimento no momento em que estamos vivenciando nossas fraquezas faz toda a diferença.

Foto - Pâmela Lima

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