A greve já movimenta o processo de negociações. No entanto, o governo insiste em criar obstáculos para dificultar a aprovação do PL 6613/09. Tanto que o Ministro Paulo Bernardo, em audiência com parlamentares da CTASP, realizada no último dia 26/05, expôs argumentos equivocados para barrar o avanço de nossa carreira. Argumentos estes que devem ser refutados com a mesma dureza utilizadas por eles.
Dizer que nosso projeto precisa passar pelo CNJ é, no mínimo, desconhecer a nossa realidade. Segundo a LDO 2010 (Lei nº 12.017/2009), o PL 6613/09 não precisa apresentar parecer do Conselho Nacional de Justiça. Também foi utilizado o velho discurso de que o impacto é muito grande. O que o governo parece desconhecer é que somos 120 mil servidores e que esse aumento corresponde aos dos projetos anteriores. O valor utilizado para corrigir a defasagem salarial imposto à nossa categoria deve ser visto como um investimento. Pois os servidores, têm se esforçado demais para melhorar a prestação jurisdicional para o cidadão.
É difícil admitir que um governo preocupado com o fortalecimento do Estado e com o desenvolvimento da nação ache normal um servidor do Judiciário ou do MPU ganhar 80% menos do que servidores de carreiras correlatas.
Ainda mais porque, contrariando a argumentação do governo,  nossa  categoria realiza tarefas tão ou mais complexas que as que são desenvolvidas nos outros Poderes. Os representantes do Executivo e do Legislativo  deveriam ser chamados a conhecerem as atribuições desenvolvidas pelas nossas pelas nossas carreiras. Dizer que realizamos um trabalho de ordem inferior a outros servidores é, no mínimo, negar os avanços e o protagonismo alcançados pela Justiça nos últimos anos.
A greve em todo país já começou a dar resultados e podemos acreditar no valor de nossa carreira, não vamos recuar um milímetro sequer na defesa de nossos interesses.
UNA-SE AOS COLEGAS!    OS BENEFÍCIOS SÃO PARA TODOS!