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Em protesto contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a extinção da Justiça do Trabalho, o dia 21 de janeiro (segunda-feira) foi marcado por uma série de atos em defesa da existência do órgão. Manifestações ocorreram em pelo menos 42 cidades em todo o País, incluindo Fortaleza. A mobilização buscou promover a conscientização sobre a importância da Justiça do Trabalho na garantia de direitos sociais e amparo aos trabalhadores.
Em Fortaleza, a manifestação ocorreu em frente ao Fórum Autran Nunes, no Centro, com início às 7h30min, e contou com a participação de associações de magistrados, autoridades políticas, movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos.
Na ocasião, o Diretor do Sindissétima, Miguel Freitas, afirmou que a defesa da Justiça do Trabalho deverá ser uma preocupação de todos, havendo, para isso, a necessidade de seguirmos juntos e de estarmos firmes e alertas contra os potenciais riscos que estão colocados pelas políticas do atual governo.
Ao longo da manifestação, foram distribuídas cópias da Carta à Sociedade Cearense, texto assinado por diversas entidades que explica mitos e verdades sobre a Justiça do Trabalho.
Ao final, os participantes realizaram um abraço simbólico ao redor do prédio do Fórum Autran Nunes e entoaram a palavra de ordem “ninguém solta a mão de ninguém”.
Um dos encaminhamentos aprovados pelas entidades durante a mobilização foi solicitar a realização de audiências públicas na Câmara Municipal de Fortaleza e na Assembleia Legislativa do Ceará para articular as casas legislativas sobre o assunto. Foi aprovada, ainda, a criação do Fórum Permanente em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho.
Participaram do ato a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), a Associação dos Advogados Trabalhistas do Ceará (Atrace), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), o Sindicato dos Servidores da Sétima Região da Justiça do Trabalho (Sindissétima), a Associação dos Oficiais de Justiça e Avaliadores Federais (Assojaf), a Associação Brasileira dos Juristas pela Democracia (ABDJ), a Advogadas e Advogados pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), a Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap), o Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-CE). Também estiveram presentes parlamentares como o deputado estadual Renato Roseno (PSOL) e o vereador Benigno Júnior (PSD) e centrais sindicais como a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a CSP-Conlutas e a Força Sindical, além de movimentos sociais e sindicatos como o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado do Ceará, Movimento Popular e Social Círculos Populares. Dentre os servidores do Judiciário, houve expressiva participação dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região.
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