A Fenajufe realizou de 02 a 05 de agosto de 2018. sua XXII Plenária Nacional no Bahia Othon Palace Hotel  em  Salvador – Bahia.  O Sindissétima enviou delegação para o evento composta por cinco membros: Charles Bruxel, Marcus Rógenes, Luciano Dídimo, Grazielle Gonçalves e Alexandre Coe.

Na quinta-feira, 2, a abertura foi realizada pelos coordenadores Adilson Rodrigues, Rodrigo Peixoto, Mara Weber, Marcelo Ortiz, Costa Neto e Marcos Santos. O Sindjufe (BA), sindicato anfitrião, foi representado pela coordenadora geral, Denise Carneiro.

O segundo dia começou com a análise do Regimento Interno.  Na tarde da sexta-feira (03), os presentes participaram de debates em dois painéis realizados no auditório com os seguintes temas: Análise de conjuntura  (internacional e nacional) e ataques nos serviços públicos e servidores públicos  (Palestrantes: Rafael Freire, José Loguércio e Plinio Sampaio) e Precarização, terceirização e desmonte do PJU e MPU (Palestrantes: Roberto Heloani, Marilane Teixeira e Daniel Romero).

No dia seguinte, deu-se prosseguimento com os temas:  Carreira do PJU e MPU (Palestrantes: Démerson Dias e Vera Miranda). Na sequência deu-se início à votação das propostas de resolução (Análise de conjuntura e ataques aos serviços e servidores públicos; Plano de Lutas e Campanha Salarial; Carreira do PJU e MPU; Precarização, Terceirização e desmonte do PJU e MPU; e Moções).

Também houve discussões relacionadas a um tema bastante delicado para o servidor, que é a Saúde do trabalhador. O médico Roberto Heloali e a professora Marilane Teixeira abordaram as ameaças de extinção do serviço público e o crescente número de suicídios registrados entre servidores públicos. A direção dos trabalhos ficou sob a responsabilidade dos coordenadores Marcelo Ortiz e Marcos Santos e da coordenadora Mara Weber.

No final da mnhã do sábado (4), os participantes debateram sobre plano de lutas e campanha salarial. Coordenaram os trabalhos os coordenadores Gláucio Luiz, Alisson Ribeiro e Marcos Santos. Nas discussões foram pontuadas aquelas que são lutas prioritárias na atuação do movimento sindical do Judiciário Federal e MPU. Dos temas em discussão, destaque para a reforma da previdência, revogação da reforma trabalhista, derrubada da EC 95 e da PEC 55/2016, o apoio à auditoria da dívida pública e a data-base . São bandeiras que requerem mobilização constante frente os desafios impostos pela conjuntura que se desenha.

O calendário  de lutas ficou assim definido: 

– 10 de agosto: Dia Nacional de Luta nos estados em defesa do emprego, da aposentadoria e contra a reforma trabalhista. As entidades devem se empenhar para construir as mobilizações nos estados a partir dos Fóruns em defesa do serviço Público e outros espaços organizativos nos estados.

– Indicativo do dia nacional de lutas no dia 12/9 com Caravanas para Brasília, data da posse do novo presidente do STF para pressionar pela data-base do serviço público.

– Realização do Seminário Nacional do FONASEFE, conjuntamente com servidores federais, municipais e estaduais. As entidades definirão a data já nos próximos dias.

Fonte: Site da Fenajufe http://www.fenajufe.org.br/index.php/deliberacoes/plenarias/xxii-plenaria-nacional-da-fenajufe

AVALIAÇÃO DO EVENTO PELA DELEGAÇÃO DO SINDISSÉTIMA: o evento, comparado com outros da Fenajufe, foi bastante produtivo, tendo-se aprovado variadas resoluções sobre temas de importância direta para categoria, tais como data-base, combate ao assédio moral, redução de jornada de trabalho (inclusive com proposta defendida pelo delegado e presidente do Sindissétima, Charles da Costa Bruxel), combate à emenda do teto dos gastos públicos, dentre outros. Algumas resoluções importantes, inclusive envolvendo o NS para os Técnicos Judiciários não foram deliberadas por esgotamento do tempo do evento. Tão logo disponibilizado, pela Fenajufe, o relatório integral das atividades desenvolvidas na Plenária, divulgaremos. Houve certa polêmica – como de costume – sobre o tempo despendido na apreciação de temas que aparentemente não seriam tão relevantes para a categoria ou compatíveis com os desideratos do evento, tais como a visão política/ideológica prevalecente acerca do momento político nacional ou internacional (Venezuela, Nicaraguá etc.). Em linhas gerais, entretanto, o evento se mostrou bastante positivo. 

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