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Os Diretores do Sindissétima, Charles Bruxel e Marcus Rógenes, estiveram em Brasília, nos dias 28 e 29/06, atuando contra a Reforma Trabalhista em trâmite no Senado Federal.
Os informes foram sendo dados em tempo real no grupo de whatsapp “TRT (Categoria)” (quem quiser entrar, basta enviar email ao sindissetima7@gmail.com informando nome completo, cargo, lotação e celular com DDD).
Seguem fotos, vídeos e relatos.
O acesso ao corredor da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal estava muito difícil. Somente pessoas com autorizações super restritas e especiais conseguiram entrar na CCJ na sessão que iria deliberar sobre a reforma trabalhista (28/06).
Após, Eunício Oliveira, Senador pelo Estado do Ceará e Presidente do Senado Federal, alegou, em entrevista coletiva, que seu compromisso é votar a reforma trabalhista antes do recesso do meio do ano.
O Prefeito João Dória também estava no Senado se reunindo com os presidentes do Legislativo para, dentre outras coisas, manifestar apoio à destruição dos direitos trabalhistas.
Senador Humberto Costa acreditava ser possível uma vitória na CCJ e reafirmou sua posição contra a reforma trabalhista.
Senador Pimentel, em vídeo gravado para o Sindissétima, reforçou sua posição contrária à reforma trabalhista. Ressaltou a importância do corpo a corpo que está sendo realizado pelo movimento sindical com os senadores e conclamou todos a pararem tudo na greve geral dia 30 para derrubar Temer e afundar a agenda de demolição dos direitos sociais atualmente em curso no país.
Senador Magna Malta, em vídeo gravado para o Sindissétima, defendeu que o Senado não pode abrir mão de seu papel de casa revisora e sustentou que a reforma trabalhista precisa de emendas. Disse, ainda, que, caso o governo queira que o Senado aprove a proposta como está, deverá assumir um compromisso sério e sob condições rígidas, acolhendo as emendas do Senado via medida provisória a ser apresentada em 24h ao Congresso.
Senador Caiado, que defende emendas à reforma trabalhista, informou que tinha acabado de receber um documento com alterações ao projeto de reforma trabalhista que o governo estaria se comprometendo a promover via medida provisória ou vetar. O senador mostrou aos representantes do Sindissétima rapidamente a referida proposta de acordo formulada pelo Executivo Federal.
Senador Randolfe reafirmou sua luta pela rejeição da reforma trabalhista e disse que o foco, naquele momento, era reprovar e enterrar a proposta de reforma trabalhista na CCJ do Senado.
Senador Renan Calheiros, em entrevista coletiva coberta pelo Sindissétima, falou sobre sua saída da liderança do governo e sobre sua relação com o partido e com Temer, aproveitando para tecer duras críticas às reformas e à política do governo. Dando uma de jornalista, o Presidente do Sindissétima, Charles, fez uma das últimas perguntas a Renan Calheiros (se ele era favorável à abertura de processos contra Michel Temer), a qual foi respondida, novamente, com severas críticas e colocando em xeque até quando o governo durará. Marcus Rógenes filmou a entrevista.
Deputado Federal Afonso Florence, Vice-Líder da Oposição no Congresso Nacional, em vídeo gravado para o Sindissétima, apontou o jogo sujo feito pelo governo para aprovar as reformas trabalhista e previdenciária. Destacou ser fundamental a mobilização popular para derrotar essas medidas que atacam os trabalhadores brasileiros.
Senador Paulo Rocha, em vídeo gravado para o Sindissétima, destacou ser inadmissível o avanço de reformas estruturais pelo atual governo, haja vista sua ilegitimidade. Apontou o quão cruel é a reforma laboral para os trabalhadores. Indicou que a oposição tem feito a resistência contra as medidas. Manifestou entendimento de que somente um novo governo teria condições democráticas de encampar projetos dessa envergadura. Conclamou, por fim, todos a se mobilizarem contra o governo e contra as reformas, dando enfoque, na ocasião, à necessidade de o povo ir às ruas no dia 30/06.
Senador Lasier Martins, em vídeo gravado para o Sindissétima, afirmou sua posição contrária à reforma trabalhista, porém, como acredita haver uma tendência de aprovação da proposta em plenário, diz entender ser mais estratégico apresentar e defender emendas, a fim de mitigar na maior medida possível os danos aos trabalhadores.
Senador Álvaro Dias não esclareceu sua posição sobre a reforma trabalhista. Provavelmente, deve ser favorável à reforma, desde que com emendas. É fundamental a realização de pressão presencial e virtual no parlamentar, a fim de que ele se comprometa a votar com os trabalhadores.
Senador Jorge Viana afirmou sua posição contrária à reforma trabalhista e indicou a grande dificuldade de segurar o rolo compressor do governo.
Senador Cristovam Buarque afirmou que votará favorável à reforma trabalhista. Realizado contraponto pelo Sindissétima, destacando a imensa dureza da proposta, o parlamentar alegou que não concorda integralmente com a proposição mas, como acredita que não vai haver maioria para aprovar emendas, entende ser melhor aprovar do jeito que está, pois uma reforma, segundo pensa, seria necessária. Deu exemplo de um caso em que determinada empresa teria sido condenada em 500 mil reais pela Justiça do Trabalho. Alegou que excessos da reforma poderiam ser corrigidos posteriormente. Acredita-se que uma forte pressão e um trabalho de esclarecimento têm razoáveis chances de mudar a posição do senador.
Senadora Ana Amélia afirmou sua posição favorável à reforma trabalhista. Acredita-se que somente muita pressão poderá reverter a opinião da parlamentar.
Senador Airton Sandoval afirmou sua posição favorável à reforma trabalhista e disser esperar que ela seja aprovada o mais breve possível. O parlamentar parece ser um “caso perdido”, pois, aparentemente, dificilmente mudará ou flexibilizará seu voto.
Senador Pedro Chaves afirmou sua posição favorável à reforma trabalhista. Apesar de ser um caso difícil, muita pressão talvez fizesse com o parlamentar ao menos mitigasse sua posição.
Após uma sessão incrivelmente longa foi aprovada a reforma trabalhista na CCJ do Senado, nos termos do relatório do Senador Romero Jucá.
A aprovação se deu após o governo sinalizar que realizará alguns vetos e providenciará ajustes via medida provisória.
No dia 29/06, o Sindissétima esteve novamente no Congresso, entretanto pouquíssimos senadores ainda estavam presentes em Brasília. Falamos então com o assessor do Senador Pimentel, Sr. João Wellington, o qual disse que semana que vem o governo tentará votar e aprovar a reforma no plenário. Disse ser fundamental o corpo a corpo dos sindicatos no Congresso e o trabalho de pressão via telefone, email e redes sociais.
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