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Servidores do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) no Ceará aderiram à paralisação nacional no Ministério Público da União (MPU) e entraram em greve nesta segunda, 9, por tempo indeterminado.
O reajuste salarial é a principal reivindicação da categoria, que deseja assegurar a aprovação de um novo plano de carreira, já em tramitação no Congresso Nacional.
Com a inflação, o salário de técnicos e analistas do MPU, que não é reajustado há nove anos, vem acumulando perdas superiores a 50%, conforme aponta o Sindicato Nacional dos Servidores do MPU e do CNMP (Sinasempu).
Ainda de acordo com o Sinasempu, a presidente Dilma Rousseff cortou os recursos que estavam previstos na proposta encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Congresso Nacional.
"Todo ano, os servidores públicos deveriam ter uma recomposição salarial. Já era para ter sido votado o orçamento e não foi. A presidente simplesmente, desrespeitando a autonomia dos poderes, vetou a rubrica do orçamento com a previsão de aumento e vetou até a possibilidade disso ser votado", alega a servidora do MPU, Marina Sales.
O POVO Online tentou entrar em contato com o MPF e com o MPT nacionais, mas ainda não obteve nenhum parecer oficial sobre a greve.
Manifestação
O Sinasempu, junto a servidores do MPU, realizará uma manifestação a favor de um novo plano de carreira para a categoria nesta terça-feira, 10, às 13h, na sede do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT/CE), na avenida Padre Antonio Tomás.
Segundo Francisco Lima, representante do Sinasempu no Estado, a mobilização deve contar com a participação de pelo menos 60 pessoas. Na ocasião, haverá um apitaço, além da distribuição de panfletos.
Fonte:Jornal O POVO
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