Na próxima quarta-feira, 25 de maio, servidores do Judiciário Federal e do MPU, em todo o país, serão convocados para participar das mobilizações nos órgãos da Justiça do Trabalho. As manifestações fazem parte do calendário nacional de luta, que teve início no dia 11 de maio, com atividades na Justiça Eleitoral e seguiu no último dia 18, com atos públicos na Justiça Federal.

Com o mote “Contra o congelamento salarial, nossa meta é o PCS!”, a categoria já está se organizando para construir a greve por tempo indeterminado em defesa da aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09 e contra a retirada de direitos. Nesta quarta-feira (18), os sindicatos seguiram a orientação da Fenajufe e promoveram atos públicos, assembleias e panfletagens nos órgãos da JF. Mato Grosso, Bahia e o Distrito Federal promoveram novamente a paralisação de 24 horas, conforme ocorrido no último dia 11.

Na avaliação da Fenajufe, a participação tem sido positiva, mas a adesão pode ser ainda maior, com uma presença mais ampla de todos os setores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. Alguns sindicatos já estão debatendo com a base uma data para deflagrar a greve por tempo indeterminado. No DF, por exemplo, em assembleia realizada no dia 18 os servidores decidiram manter mais 48 horas de paralisação e promover uma assembleia de avaliação na próxima segunda-feira, 23 de maio. Outros vão aguardar a XVI Plenária Nacional da Fenajufe para discutir com a categoria o calendário da greve.

A possibilidade de um movimento grevista, no entanto, já está na pauta das atividades dos sindicatos com a categoria, já que somente uma greve forte e unificada será capaz de garantir o fechamento de um acordo para votar os PCSs e barrar os projetos em tramitação no Congresso Nacional que retiram direitos dos servidores. Por isso, a expectativa é que os atos da próxima quarta-feira (25), na Justiça do Trabalho, tenham forte adesão dos servidores, em todos os estados e no DF.