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Conforme noticiado no site SRZD e em inúmeras postagens nas redes sociais, a colega Adriana da Conceição, do TRT do Rio de Janeiro, está sendo acusada de postar em rede social, em um grupo fechado de servidores do PJU, uma opinião considerada ofensiva à magistratura. Imediatamente, a servidora foi retaliada: foi posta em disponibilidade pelo Diretor da Unidade alegando estar cumprindo "ordem verbal" do magistrado responsável pela Vara do Trabalho que se encontra em gozo de férias.
Trata-se de medida desproporcional e tomada sem a observância dos postulados constitucionais que asseguram o contraditório e a ampla defesa. Aparentemente foi encontrada uma "desculpa" conveniente para tentar expulsar a servidora da Vara do Trabalho e buscar sua punição disciplinar.
Os servidores, no entanto, concordando ou não com a opinião manifestada pela servidora, exigem respeito e, no Brasil inteiro, estão manifestando apoio à Adriana. Não aceitamos retaliações, perseguições ou assédio moral contra servidores, não importa de quem ou de onde venha.
Inclusive, em episódios recentes no TRT do Ceará, dois colegas também foram alvo de críticas severas e constrangimentos em decorrência de manifestações, nas redes sociais, em torno da magistratura.
Isso não pode acontecer.
A liberdade de expressão alberga tudo e todos os assuntos, a magistratura inclusive. Em caso de divergência, a resposta, via de regra, deve se dar no campo das ideias e dos argumentos. O uso da "força" como resposta não é forma democrática e nem legítima de lidar com as opiniões contrárias.
Situações como essa nos fazem lembrar que somos os Servidores do Poder Judiciário Federal, acumulamos anos e mais anos de perdas salariais e, aparentemente, a cada dia que passa tudo tende a piorar para o nosso lado. Entretanto, gostaríamos de lembrar que lutamos diariamente por dignidade e estamos e estaremos cada vez mais unidos. Mexeu com um, mexeu com todos.
Toda a nossa solidariedade à Adriana da Conceição.
O Sindissétima se coloca à disposição para ajudar a colega no que for necessário e, obviamente, permanece alerta para proteger, em casos análogos, os servidores do TRT da 7ª Região.
DIRETORIA EXECUTIVA DO SINDISSÉTIMA
Confira, também, a nota de solidariedade do SINDJUFE-BA, clique aqui.
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