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Embora o Comando Nacional de Greve tenha aprovado o indicativo de suspensão da greve, em reunião na última quarta-feira (06), a luta em defesa da aprovação dos PL 6613/09 e 6697/09 não acabou e deverá ser retomada no início de agosto. Para isso, a Fenajufe orienta que os sindicatos mantenham a categoria em alerta e mobilizada para as atividades que serão marcadas no retorno dos trabalhos do Congresso Nacional.
Os coordenadores de plantão esta semana avaliam que a greve foi bastante positiva e importante para pressionar os deputados da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e também forçar o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, a iniciar alguma movimentação, conforme ocorreu com o envio de ofício ao presidente da CFT, derrubando argumentos da nota técnica nº 12, produzida pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira, que apontava uma série de impedimentos à aprovação do PL 6613/09. Para eles, no entanto, no momento a melhor alternativa é a suspensão do movimento e a manutenção do estado de greve, para que os sindicatos e a categoria acumulem forças e retomem o movimento em agosto, considerando que o presidente da CFT afirmou que o PL 6613/09 será votado somente na primeira quinzena de setembro. No caso do MPU, ainda foi criada uma comissão para estudar, em 30 dias, os diversos cenários que envolvem a remuneração dos servidores, o que também impedirá que o PL 6697/09 seja votado antes do recesso parlamentar.
Durante os debates da reunião de quarta-feira, os representantes do Sindijufe-MT, Sindjufe-BA, Sitra-AM/RR e Sindiquinze-SP defenderam a manutenção da greve, sendo que os demais defenderam a suspensão do movimento. Até esta sexta-feira (08), permanecem com os trabalhos paralisados os servidores do Pará, Amapá, Mato Grosso, Bahia, Goiás e da Justiça do Trabalho da 15º Região.
Na próxima quarta-feira, 13 de julho, a Diretoria Executiva da Fenajufe se reunirá para construir um calendário de mobilização, como o indicativo de ato nacional em Brasília, no dia 3 de agosto, marcando a semana em que serão retomados os trabalhos do Congresso Nacional, em especial da Comissão de Finanças e Tributação, e dos tribunais superiores após o recesso de julho. Também faremos contatos com os tribunais superiores para saber se foi incluída, em seus orçamentos, a previsão do PCS. A ideia também é procurar os deputados da subcomissão criada pela CFT e pedir que eles iniciem logo interlocuções com o Supremo e com o governo federal, explica Cledo Vieria, coordenador da Fenajufe.
Teremos que entrar o mês de agosto com todo o gás possível para pressionarmos os deputados, o STF, a PGR e o Executivo a fecharem um acordo favorável ao nosso reajuste. Mesmo com a suspensão da greve na maioria dos sindicatos, isso não quer dizer que vamos desistir de lutar pelos nossos PCSs. Então, é fundamental que os sindicatos mantenham a disposição de organizar a categoria para as atividades de pressão que deverão ser realizadas logo no início de agosto, orienta Jean Loiola, coordenador de plantão esta semana.
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