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Indelével Lembrança

25 de junho de 2008 / Ver outras notícias: Ver todas

No dia 12 de abril do ano vigente, à tarde, recebi com imensa tristeza, a notícia do passamento do Magnânimo Desembargador Antônio Marques Cavalcante.
Profundamente abalado diante de tão nefasta ocorrência, socorri-me imediatamente de medicação da qual faço uso, pois para mim foi um acontecimento que realmente estremeceu a minha frágil emoção, refletindo imensuravelmente em meu coração.
Mesmo aposentado, o Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, o Poder Judiciário Cearense e seus inúmeros amigos perdem o Insigne Desembargador Antônio Marques Cavalcante, cidadão merecedor do mais elevado conceito de toda a sociedade, tendo dignificado a Magistratura deste Estado por várias décadas.
Equânime e de temperamento tranqüilo, nunca demonstrou, no espaço de tempo no sublime exercício de julgar, tibieza ou indiferença na defesa das causas justas; proferindo sentenças quando Juiz e acórdãos como Desembargador, com valiosa sabedoria; sem compelir as circunstâncias de sensibilidade dos litigantes, se abastados ou pobres. Era, portanto, um homem de talento e repleto de generosidade.
Não assumia assim, na função de Magistrado, a condição pretensiosa de dono da verdade, pautando sempre na condição de não melindrar os pontos de vista de seus pares.
Ao respeitar a opinião dos colegas, acatava as achegas necessárias, se fosse o caso, daqueles que podiam colaborar para aprimorar os julgamentos; buscando, dentro do princípio maior do Direito, dar a cada um o que é seu.
O orgulho, indubitavelmente, sempre foi algo distanciado de sua personalidade, nem mesmo o orgulho intelectual que bem poderia ostentar se o quisesse.
A conduta retilínea, o conhecimento do Direito nas diversas áreas e demais ciências constituíram qualidades imprescindíveis no desempenho de tão honrosa missão de Magistrado, quando exerceu com desvelo, probidade e, acima de tudo, com alto senso de consciência e amor.
Durante seu exercício na função de Desembargador, e principalmente como Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 7a Região, sempre primou pela honestidade, respeito às leis e à justiça; um exemplo marcante sobre todos os aspectos, notadamente no relacionamento entre magistrados, demais categorias no âmbito do Poder Judiciário e membros da sociedade.
Nesse lamentável momento, inegavelmente, não poderia deixar de fazer menção e dizer do meu mais percuciente sentimento à memória de sua primeira e dileta consorte, Senhora Helionete Braga Cavalcante, que, em vida, privei de sua amizade e atenção.
Assim também, nessa crucial circunstância de perda, compartilho dessa dor infinda com sua dedicada e atenciosa esposa, Senhora Maria Célia Furtado Costa Lima Cavalcante, seus idolatrados filhos do primeiro matrimônio: Dra. Maria Inês Braga Cavalcante Maciel, Des. Antônio Marques Cavalcante Filho e Dr. Sérgio Braga Cavalcante, seu benemérito genro Dr.Jeovah Júnior Cordeiro Maciel, suas meigas noras: Dra. Cristiane Passos Benevides Cavalcante e Dra. Elisabeth Maria Sidrim Carvalho Cavalcante e seus afeiçoados netos: Jeovah Neto, Giovana e Juliana; Antônio Neto e Nicole; Ivna e Diana.
Aflora também o meu mais inviolado sentimento de pesar e solidariedade aos demais eminentes familiares do lnolvidável Desembargador Antônio Marques Cavalcante.
Guiado pela esperança, rogo a Deus para que, em sua infinita bondade, reconforte a todos, nessa hora de perda e saudade interminável. Que sua lembrança permaneça indelével em nossos corações dada a vida exemplar sempre voltada para o bem e para a decência.
Nesse sentido, afinal, vale reproduzir a citação do pensamento de absoluta conveniência do pesaroso momento que se apresenta como eterno.
“Viver no coração daqueles que deixamos: isso não é morrer”. (Goethe)

Valter de Oliveira Costa Servidor aposentado do TR T


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