Os bancários do estado de São Paulo e de outras regiões do país poderão entrar em greve na próxima quinta-feira [24]. A decisão pode ser adotada pela categoria em assembleias que serão realizadas esta semana. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, os trabalhadores não aceitaram as propostas de reajuste salarial de 4,5%, o modelo de participação dos lucros, entre outras, oferecidas pela Federação de Bancos [Febraban].

Marcolino afirmou que as propostas estão abaixo das que a categoria exige. “Estamos reivindicado 10% de reajuste salarial com 5% de reajuste real, participação de lucros e resultados da empresa, garantia de emprego devido às três grandes fusões que estão ocorrendo no setor bancário, o fim do assédio moral e fim das s abusivas”.

O sindicalista se mostrou preocupado pela possível paralisação da categoria. O motivo seria o encontro realizado no último dia 11, entre a Febraban e Polícia Militar [PM], que serviria para montar uma ação para reprimir a possível greve dos bancários.

“O que queremos agora é que os bancos respeitem a lei de greve. Esperamos que esse planejamento conjunto feito entre a Febraban e os bancos não venha criar um processo de violência na greve dos bancários. Nossa relação é entre trabalhadores e bancos, achamos que a interferência da Polícia pode causar um conflito desnecessário.”

Fonte: Rádioagência NP