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Comitê de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação no TRT 7 Concorda com Medidas Propostas pelo Sindissétima

13 de outubro de 2023 / Ver outras notícias: Ver todas

 

Em prosseguimento às medidas de combate e prevenção às práticas assediosas e discriminatórias, o Comitê de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação no TRT 7, que conta com a participação do Sindissétima por intermédio do presidente Charles Bruxel, concordou, por unanimidade, em reunião realizada no dia 14 de setembro, com as medidas propostas no requerimento enviado pelo Sindissétima ao Tribunal em dezembro de 2022, solicitando providências acerca dos dados alarmantes disponibilizados em pesquisa sobre o tema, realizada com o quadro funcional do órgão ainda em 2022.

Após a concordância da Comitê, o requerimento foi autuado em PROAD autônomo de n.º 6781/2023, no último dia 26 de setembro.

Os dados da pesquisa promovida pelo TRT 7 no ano de 2022 evidenciaram dados preocupantes sobre assédio moral, sexual e discriminação, além de outras informações alarmantes que embasaram o pedido de providências do Sindissétima. Em uma realidade de 62 respondentes, 38,7% consideram ter sofrido assédio moral, enquanto 11,3% afirmaram ter sofrido assédio sexual. No que tange às práticas de discriminação, 24,2% dos respondentes consideram ter passado por situação discriminatória, ao mesmo tempo que 6,5% dizem não ter certeza. Segundo as respostas, as mulheres são o grupo estatisticamente mais vulnerável a sofrer essas condutas ilícitas.

Os relatos de assédio revelam que a prática pode assumir diversas formas, como ameaças, ofensas e humilhações, imposição de trabalho fora do horário de expediente, “piadinhas”, preconceito, desconfiança, rebaixamento de funções sem receber explicações prévias, abusos e comentários sexistas. Nesse sentido, o Sindissétima compreende que o trabalho preventivo é fundamental para facilitar a identificação de práticas que assumem estas formas, sanar dúvidas, corrigir condutas e incentivar a denúncia.

Em sua manifestação, o Sindissétima pleiteou medidas como pesquisa periódica de avaliação do clima organizacional, grade obrigatória de formação continuada de servidores e magistrados, treinamentos ou palestras que abordem a prática, adoção de programa específico, na área de saúde, de acolhimento de pessoas que se sintam vítimas de assédio moral/sexual ou discriminação, facilitação dos meios de denúncia e proteção dos denunciantes, dentre diversas outras.

O requerimento pode ser conferido na íntegra, CLICANDO AQUI.

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