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CAMPANHA SALARIAL: Federais firmam unidade e lançam campanha conjunta já em fevereiro

3 de fevereiro de 2015 / Ver outras notícias: Ver todas

Os servidores públicos federais vão lançar campanha salarial conjunta, com ato em Brasília, no dia 25 de fevereiro. A manifestação é parte do calendário de mobilização aprovado, por consenso, no encontro que reuniu representantes dos mais variados segmentos do funcionalismo e de praticamente todos os estados do país, no sábado (31) e domingo (1º), na capital federal.

 

Eles já sinalizam a construção de uma greve nacional no primeiro semestre do ano caso o governo federal não recue e negocie um acordo com o conjunto da categoria.

 

Mais de 400 servidores participaram da atividade que formou as bases para lançar a campanha salarial unificada, que terá pela frente o desafio de exigir respeito à data-base e enfrentar os ataques a direitos trabalhistas e previdenciários desferidos pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Foram dois dias de debates em plenário e reuniões de grupo, nos quais os participantes puderam aprofundar um pouco mais as discussões. Realizado no hotel Brasília Imperial, o evento deu continuidade ao seminário de novembro do ano passado, quando os primeiros eixos comuns da pauta de reivindicações foram traçados.

 

A reunião desse fim de semana agregou mais itens às reivindicações, combinando as demandas salariais e mais corporativas à defesa do serviço público e de um atendimento melhor à população.

 

O calendário de mobilizações prevê desde o lançamento da campanha salarial até três dias de protestos em Brasília, de 7 a 9 de abril, nos quais a proposta de iniciar greve por tempo indeterminado de toda a categoria estará em pauta.

 

Críticas ao governo

 

Os servidores aprovaram ainda um manifesto, assinado pelas entidades sindicais nacionais do funcionalismo, que contesta as recentes medidas do governo Dilma que atacam direitos previdenciários e trabalhistas, vê na política traçada pelo Planalto a visível intenção de atacar os serviços públicos e os trabalhadores em geral e reafirma a luta contra as privatizações.

 

“As mudanças na Previdência são as mais pesadas contra trabalhadores desde as reformas de 1998 na era FHC e de 2003, no governo Lula, e que levou, já no governo Dilma, à privatização da previdência pública através da criação do fundo de pensão para o funcionalismo federal (Funpresp)”, diz trecho do documento. “O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos federais repudia estas medidas de ajuste fiscal e de ataques aos trabalhadores por parte do governo Dilma e conclama os servidores públicos a fazer uma grande mobilização.”

 

Ato nacional no Rio

 

Também integra o calendário inicial da campanha o ato nacional contra a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e toda forma de privatização da saúde, que acontecerá no dia 6 de março, no Rio de Janeiro, e deverá levar ao deslocamento de representações e caravanas de várias partes do país para a capital fluminense.

 

A reunião ampliada em Brasília foi organizada pelo Fórum das Entidades Sindicais Nacionais dos Servidores Públicos Federais, do qual participam 28 federações ou sindicatos e três centrais sindicais (CSP-Conlutas, CUT e CTB).

 

O encontro alcançou seu principal desafio: tecer as bases para a unidade de diferentes segmentos do funcionalismo, superando diferenças nas posições políticas para dar o pontapé inicial na construção da campanha salarial de 2015, em torno de uma pauta que enfrente os ataques do governo e defenda a data-base.

 

Judiciário e MPU

 

Sindicatos dos servidores do Judiciário Federal e do MPU e a federação nacional da (Fenajufe), representados na reunião nacional do funcionalismo, levaram a posição aprovada nos fóruns da categoria de apoiar e participar da mobilização conjunta. 

 

Nesta segunda-feira (2), os servidores do setor fazem a primeira manifestação nacional do ano em Brasília, em frente ao Supremo Tribunal Federal, para cobrar a aprovação do projeto salarial – excluído do acordo, no final do ano passado, que aumentou os salários apenas da cúpula dos três poderes. O protesto, convocado pela Fenajufe e sindicatos, começa às 10 horas, quando acontece a solenidade de abertura do Ano Judiciário de 2015.

Fonte: Sintrajud

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