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Um grupo de aproximadamente 30 pessoas, entre coordenadores da Fenajufe e representantes de vários sindicatos, foram agredidos na tarde desta quinta-feira [09] por seguranças, quando faziam um ato pacífico e silencioso durante a sessão do Supremo Tribunal Federal [STF]. Após o intervalo, pouco depois do retorno dos trabalhos dos ministros na sessão, os servidores ao levantar cartazes com os dizeres PCS Já!, foram logo cercados e imobilizados pelos seguranças, que avançaram sobre os manifestantes e arrancaram os cartazes de suas mãos de forma bruta. Alguns dirigentes sindicais foram agredidos fisicamente no momento em que os seguranças os abordaram.
Quando os manifestantes saíam do plenário do STF, o ministro Marco Aurélio Melo, que quebrou o silêncio entre os ministros, disse: o que está acontecendo é uma manifestação silenciosa e pacífica dos servidores em defesa de seus planos de cargos e salários.
De acordo com a coordenadora da Fenajufe Jacqueline Albuquerque, realmente a intenção da manifestação era ser silenciosa, o que não ocorreu em função da falta da habilidade dos seguranças do Supremo, que não tiveram a sensibilidade de identificar que ali estavam servidores do Judiciário, defendendo uma reivindicação de toda a categoria.
Zé Oliveira, coordenador geral da Fenajufe, ressalta que o objetivo dos servidores era apenas mostrar aos ministros do STF, em especial ao presidente Cezar Peluso, durante o ato com representantes de vários estados, o descontentamento com a demora no desfecho das negociações para votar o plano de cargos e salários. A nossa intenção era fazer uma manifestação pacífica e cobrar que o presidente do STF assuma efetivamente o processo de negociação com o governo federal. Queríamos mostrar a ansiedade dos servidores com a proximidade do encerramento dos trabalhos no Congresso Nacional e com o fato de até o momento o acordo ainda não ter sido fechado, ressalta Zé, explicando o objetivo do ato durante a sessão do STF.
A Fenajufe repudia atitudes como essa, que não condizem com a democracia e com os preceitos da Constituição Federal, defendidos pelo próprio STF.
Da Fenajufe Leonor Costa
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