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O Secretário, em exercício, da Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, Marcelo Vieira de Campos, recebeu na manhã desta sexta-feira (25) os coordenadores da Fenajufe Antônio Melquíades (Melqui) e Evilásio Dantas, oportunidade em que foi debatido o processo de negociação para aprovar os PLs 6613/09 e 6697/09. A Fenajufe havia pedido, no início do mês, audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que, durante a campanha eleitoral, recebeu de representantes da categoria a pauta de reivindicações com os PLs e apresentou as propostas a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff.
Marcelo Vieira, que já tinha conhecimento da proposta de reajuste salarial, informou que o próprio ministro, por estar com a agenda cheia, o designou para receber os coordenadores da Fenajufe. Segundo ele, José Eduardo Cardoso é favorável ao pleito dos servidores e vai fazer o possível para ajudar a Fenajufe na abertura de um diálogo com o governo federal. Além disso, conforme disse o Secretário de Reforma do Judiciário, o ministro da Justiça está disposto a receber a Federação, cuja reunião deve acontecer depois do carnaval.
Os coordenadores da Fenajufe explicam que, pelo fato de o ministro da Justiça ter bastante trânsito no alto escalão do governo federal, até mesmo por ter sido um dos coordenadores da presidente Dilma, ele solicitaram que o próprio José Eduardo Cardoso ajude no processo de negociação em torno dos PCSs e abra as portas para reuniões com os ministros Miram Belchior, do Planejamento; e Antônio Palocci, da Casa Civil e até mesmo com a presidenta da República.
Segundo Evilásio Dantas, ao defenderem a aprovação imediata do reajuste salarial, eles explicaram ao representante do Ministério da Justiça que há uma defasagem no salário dos servidores do Judiciário Federal e do MPU em relação a outras carreiras que desempenham funções semelhantes. Melqui também informou que em função dessa realidade, a rotatividade hoje no quadro de pessoal é em torno de 25%, uma vez que muitos servidores saem para ocupar cargos em outros órgãos cuja remuneração é maior. Os coordenadores da Fenajufe alertaram que se os projetos de reajuste não forem aprovados, esse cenário se agravará ainda mais.
Fonte: Fenajufe
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