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Entidades do funcionalismo público federal estão intensificando a campanha contra a aprovação do PL 1992/07, que institui o regime de previdência complementar no serviço público. Uma carta pedindo a rejeição do projeto, com o lema Aprovar o PL 1992, de 2001, é cometer mais uma injustiça com os servidores públicos civis, está sendo enviada a todos os deputados da Comissão de Trabalho e Serviço Público da Câmara (Ctasp). De iniciativa do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Legislativo e do TCU), a carta foi assinada por 59 entidades, como Fenajufe, Sindiquinze-SP, Andes-SN, Condsef, Fasubra e Fenasps.
No documento, as entidades apresentam um comparativo entre as receitas e despesas previdenciárias do Regime Próprio da União. De acordo com a segunda vice-presidente do Sindilegis, Lucieni Pereira, os números apresentados tentam desmistificar o déficit de R$ 52,7 bilhões imputados aos servidores públicos civis e membros de Poder da União. Isso não é verdade e os números oficiais extraídos dos demonstrativos que integram os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal da União, referentes a dezembro de 2010, demonstram isso com muita clareza. 43% não referem-se a servidores e membros de Poder da União e isso precisa ser dito no Congresso Nacional, ressalta Lucieni.
Representantes das entidades irão à Câmara conversar com cada deputado que integra a Ctasp, titular e suplente, além de outros parlamentares que possam se tornar parceiros dos servidores nessa campanha.
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