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Servidores públicos federais de várias categorias se reuniram mais uma vez em Brasília para cobrar do governo federal uma resposta referente à pauta de reivindicações apresentada no início do ano, como parte da campanha salarial de 2011. Na manhã desta quinta-feira (16), mais de cinco mil pessoas participaram de ato público, na Esplanada dos Ministérios, convocado por centrais sindicais (CUT, CSP/Conlutas e CTB) e pelas entidades nacionais, entre as quais a Fenajufe.
Além de dirigentes da Federação, a manifestação também contou com a presença de delegações do Sindjus-DF, Sintrajud-SP, Sintrajufe-RS, Sitraemg-MG, Sinje-CE, Sinpojufes-ES, Sindijufe-MT, Sindjufe-MS, Sindjufe-BA, Sisejufe-RJ e Sintrajuf-PE, que vieram de seus estados cobrar que o governo cumpra com as reivindicações dos servidores e protestar contra os projetos em andamento, que retiram direitos dos trabalhadores. Pelas intervenções feitas durante a manifestação, se a mesa de negociações instituída no âmbito do Ministério do Planejamento não avançar e o governo não atender as demandas dos SPFs, diversas categorias do funcionalismo paralisarão suas atividades, se juntando aos colegas das universidades públicas (base da Fasubra) e do Judiciário Federal e MPU, que já estão em greve em vários estados. O objetivo do fórum das entidades sindicais é construir uma greve geral do funcionalismo.
Entre os eixos da pauta, há os que pedem a retirada dos PLs, MPs e decretos contrários aos interesses dos servidores públicos (PLP 549/09, PL 248/98, PL 92/07 e demais proposições); o cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos; a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e a definição de uma política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações. O nosso objetivo aqui hoje é, mais uma vez, dar o nosso recado ao governo federal, que não nos dá respostas quanto às pautas gerais e às específicas do conjunto do funcionalismo federal. Precisamos deixar claro que se o governo continuar com essa postura e não apresentar qualquer avanço nas rodadas de negociações, as demais categorias vão se juntar à Fasubra e à Fenajufe e promover uma grande greve geral, afirmou Saulo Arcangeli, coordenador geral da Fenajufe, em sua fala durante o ato em frente ao Bloco C do Ministério do Planejamento.
O dirigente completou sua fala, dando informes sobre a greve do Judiciário Federal e do MPU, que já conta nesta quinta-feira com oito estados paralisados (Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima e Rio Grande do Sul). O coordenador da Fenajufe também se solidarizou à greve dos técnicos administrativos das universidades públicas e ao movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro, que teve no dia 3 de junho 439 trabalhadores presos pelo governo do Estado. Os trabalhadores de várias categorias estão sendo atacados pelos governos, a exemplo do que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, onde o governador Sérgio Cabral se recusou a negociar as reivindicações daquela categoria e ainda mandou prender aqueles que protestavam. Por isso, a nossa luta é geral e precisamos nos solidarizar aos movimentos grevistas em curso, defendeu Saulo.
Entidades entregam manifesto no MPOG
Enquanto os mais de cinco mil servidores protestavam na porta do Bloco C do Ministério do Planejamento, representantes das centrais sindicais e das entidades nacionais se reuniram com o Secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva. No rápido encontro, os dirigentes sindicais entregaram ao representante do governo um manifesto, reafirmando os eixos da pauta de reivindicações, apresentada no início do ano.
De acordo com Cledo Vieira, que representou a Fenajufe na reunião, a bancada sindical cobrou de Duvanier uma resposta a respeito dos pontos apresentados nas rodadas de negociação e reforçou entendimento das entidades de que não aceitarão qualquer projeto que retire direitos dos servidores, como os que tramitam no Congresso Nacional. Deixamos claro que esperamos, mobilizados, um posicionamento concreto do governo sobre a nossa pauta. Algumas categorias já estão em greve, como a nossa (Judiciário Federal e MPU) e outras estão em processo de mobilização para conquistarmos nossas reivindicações específicas e tentar barrar as propostas que atingirão diretamente o conjunto do funcionalismo público, disse Cledo.
Ficou acertada para o dia 5 de julho uma reunião, no MPOG, quando o representante do governo apresentará aos dirigentes sindicais uma posição oficial sobre a pauta de reivindicações do funcionalismo. Essa será mais um encontro da rodada de negociações entre as entidades sindicais e o secretário de Recursos Humanos do Planejamento.
Da Fenajufe, Leonor Costa
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