A luta pelo direito à saúde e pelo respeito à dignidade das famílias atípicas é um desafio diário enfrentado com coragem, informação e resistência. Infelizmente, declarações como as que foram feitas por um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que classificou o autismo como "problema", resumiu o papel da terapia ao termo "passeio na floresta", ferem não apenas as famílias, mas também os avanços já conquistados em termos de direitos humanos e inclusão.

Os espaços de discussão sobre o direito à saúde devem ser pautados pelo respeito, pela empatia e pelo compromisso com informações corretas. Não há lugar para preconceito ou comentários infundados. As infelizes falas do ministro acendem um alerta de que as famílias e pessoas autistas merecem respeito e muito mais: merecem desculpas formais e, principalmente, a garantia de que seus direitos serão defendidos e respeitados.

Reafirmamos nosso apoio às famílias atípicas, que lutam diariamente contra barreiras impostas pelo desconhecimento. Que essa situação sirva para reforçar a importância de avançarmos no debate público com seriedade e respeito, promovendo inclusão e justiça para todos.

Entenda o caso: www.cnnbrasil.com.br/politica/ministro-do-stj-diz-que-autismo-e-problema-e-que-clinicas-sao-passeio-na-floresta/

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