- INSTITUCIONAL
- COMUNICAÇÃO
- GESTÃO
- TRANSPARÊNCIA
- JURÍDICO
- CARREIRA
21/08/07 Atuar de forma unificada com os servidores do Judiciário Federal e do MPU foi o recado que os coordenadores da Fenajufe Rogério Fagundes e Paulo Rios deram durante os debates do painel Os agentes de segurança e sua inserção no movimento sindical do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, no segundo dia do 3º Seminário Nacional dos Agentes de Segurança. O evento, realizado nos dias 10 e 11 de agosto, em Brasília, pela Fenajufe e a Agepoljus [Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Judiciário Federal], reuniu cerca de 250 pessoas de vários Estados do país.
Do painel, participaram como debatedores, além dos coordenadores da Fenajufe, o diretor regional da Agepoljus no Rio Grande do Sul, Sérgio Amorim; e o presidente da Agepoljus, Edmilton Gomes. Os debates foram coordenados pela diretora da Fenajufe Lúcia Bernardes.
Para Sérgio Amorim, o setor dos agentes de segurança não pode perder de vista a luta conjunta com toda a categoria, mesmo atuando pelas questões específicas, como a implementação da GAS [Gratificação de Atividade de Segurança], regulamentação do porte de armas e criação da polícia judicial. O diretor da Agepoljus, que também é coordenador do Sintrajufe/RS, afirmou, portanto, que a atuação dos agentes de segurança não significa o isolamento em relação aos demais setores do Judiciário Federal e reforçou que todos os esforços devem ser feitos dentro do movimento sindical da categoria. Como exemplo, ele citou os trabalhos que as entidades têm feito pela regulamentação dos itens mais polêmicos do PCS, incluindo a GAS.
Essa atuação conjunta torna-se fundamental, por exemplo, para garantir a implementação da GAS, na forma como consideramos justa, pois não vamos conseguir essa regulamentação atuando em separado, afirmou Sérgio Amorim, durante sua explanação. Ao final, ele defendeu a criação do Coletivo Nacional dos Agentes de Segurança, já discutido em fóruns de deliberação da categoria, para discutir as demandas do setor e as estratégias de atuação unificada com todos os servidores do Judiciário Federal e do MPU.
Agentes de segurança devem reforçar luta geral
Rogério Fagundes, coordenador da Fenajufe, chamou a atenção para que os agentes de segurança não atuem de forma isolada e que tenham sempre a preocupação de estarem nas campanhas pela pauta geral de reivindicações dos trabalhadores. Ao convocar os agentes a participarem das atividades dos sindicatos, como plenárias, congressos, assembléias e mobilizações, Fagundes ressaltou a importância do papel de uma entidade sindical para a organização da classe trabalhadora, que não pode ser substituída por uma associação. Ele alertou, ainda, para a criação indiscriminada de associações de alguns segmentos dos servidores, que, para ele, muitas vezes divide a categoria, ao invés de unificar. Acho que a gente precisa trazer a luta para dentro dos sindicatos, afirmou.
Rogério também reforçou sua preocupação para que os agentes de segurança, da mesma forma que os oficiais de justiça, não se atentem apenas para as reivindicações específicas do setor, mas que pautem suas demandas nos sindicatos, por meio dos núcleos que devem existir. Se nós fizermos uma luta isolada e uma luta segmentada, não vamos conseguir as melhores vitórias. Tivemos vitórias no PCS, oportunidade em que levamos várias bandeiras dos companheiros para uma luta conjunta de nossa categoria, que é dos servidores do Judiciário Federal, que envolve os servidores dos três órgãos, ressaltou Rogério Fagundes.
Paulo Rios, também coordenador da Fenajufe, falou da atuação do movimento sindical dos trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU, com a Fenajufe e seus sindicatos filiados à frente, considerando fundamental a inserção de todos na luta social concreta, seja no movimento sindical ou comunitário. Não podemos nos alienar de nada, temos que ter consciência do que somos. Que nós trabalhadores, ao invés de buscarmos a fragmentação devemos buscar a unidade, avaliou, sobre a necessidade da luta unificada dos trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU. Sobre a organização do movimento sindical, Paulo Rios considera que somente os trabalhadores têm o direito e a prerrogativa de definir suas formas de participação e de luta. Que a nossa organização seja fruto, não de uma imposição de cima para baixo ou do Estado e do patrão, mas que seja fruto de um princípio que é fundamental para nós, servidores do Judiciário e do MPU, que é a consciência de classe.
Ao final de sua intervenção, Paulo Rios disse que os agentes de segurança e os demais setores da categoria devem ter a clareza da necessidade de organizarem com a classe trabalhadora, em geral, e com o conjunto dos servidores públicos, em particular. Para ele, é preciso fortalecer a luta sindical, da Fenajufe e suas entidades filiadas, em conjunto com a Agepoljus, mas sempre com o cuidado de não deixar as lutas gerais. Chamamos todos os setores, como o dos agentes de segurança, para que conscientes, firmes e decididos reforcem a luta sindical, se filiem e participem dos sindicatos. É fundamental reforçar a luta do setor, mas principalmente de todos os trabalhadores do Judiciário e do MPU. Esse, para mim, é o nosso grande desafio. E a Fenajufe deve chamar para si os anseios dos agentes de segurança, reforçando o diálogo com a Agepoljus, finalizou.
Da Fenajufe Leonor Costa
This is just a simple notice. Everything is in order and this is a simple link.