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Crise

20 de fevereiro de 2009 / Ver outras notícias: Ver todas

A crise financeira prevista para atingir o Brasil com a força de uma “marolinha” deverá provocar o adiamento do reajuste salarial dos 1,15 milhão de servidores públicos federais no País.

A queda de 7,6% na arrecadação tributária no mês de janeiro – em comparação com o mesmo período do ano passado – faz com que o Governo Federal estude a necessidade de adiar o pagamento do acréscimo salarial, previsto inicialmente para sair entre os meses de abril e julho, dependendo da categoria. A decisão de adiar ou não deverá sair até o fim deste mês. A possível nova data será negociada.

No Ceará, 41,2 mil trabalhadores serão atingidos pela decisão de adiar ou não o reajuste. Os percentuais – que variam de acordo com cada categoria – já estão definidos para os próximos dois anos, com data marcada para incidir no contracheque dos servidores. Entretanto, agora o Executivo teme que, por conta da diminuição na receita, a meta de superávit primário (economia feita para o pagamento de juros da dívida), estipulada em 3,8% do PIB, não consiga ser atingida. Na lógica do Governo, aumentar os gastos nesse momento poderia piorar a situação.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, no entanto, a possibilidade de estender o prazo do reajuste já havia sido pensada. “Quando se planejam despesas de longo prazo, é necessário fazer esse tipo de previsão. Ainda mais na situação econômica em que estamos”, justificou um dos assessores do órgão. O desgaste político que poderá vir à tona caso a equipe do presidente Lula (PT) tenha de remanejar o calendário da remuneração parece não estar causando dores de cabeça. O interesse no “bem coletivo”, e não apenas na satisfação dos funcionários públicos, deve ser uma das justificativas usadas, segundo informações da pasta do Planejamento.

Congresso
No âmbito do Legislativo, o clima também é de tranquilidade. “A oposição não tem moral nenhuma para reclamar disso. Passaram anos sem dar aumento a servidor e agora vão querer falar mal?”, questionou o deputado federal José Guimarães (PT).

O parlamentar afirmou, ainda, que o assunto tem sido pauta no Congresso – inclusive com propostas alternativas ao adiamento. “É possível fazer um escalonamento do reajuste. Mas talvez isso nem seja preciso. Em janeiro já tivemos um aumento na produção industrial que pode aquecer a economia”, tranquilizou.

Menos otimista está Raimundo Gomes de Matos (PSDB), raro integrante da oposição na bancada federal do Ceará. Para ele, faltou planejamento. “É preciso que se defina uma política séria para os servidores. Há áreas em que faltam profissionais por causa do desestímulo salarial”, indignou-se. O tucano disse que, no dia 20 de março, o PSDB irá se reunir em Brasília para discutir propostas a serem apresentadas caso o Executivo decida adiar o reajuste.

Fonte: Jornal O Povo


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