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A cesta básica de alimentos ficou mais cara em maio em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A cesta básica pesquisada pelo Dieese contém 13 itens: arroz, feijão, tomate, banana nanica, açúcar refinado, óleo de soja, café, pão francês, batata, leite integral, manteiga, carne bovina, e farinha de trigo.
Recife apresentou a maior alta (8,57%) na comparação com abril. Na capital pernambucana, o valor da cesta básica (R$ 191,79), no entanto é 2,46% inferior ao de igual período de 2008. Desde janeiro, esse valor acumula aumento de 4,46%.
A cesta mais cara foi novamente a de Porto Alegre (R$ 243,43), com alta de 3,67% sobre abril. No ano, o custo dos alimentos da cesta na capital gaúcha apresenta queda de 4,48% na comparação dom 2008 e, nos 12 meses fechados em maio, alta de 2,90%.
São Paulo tem o segundo maior valor (R$ 227,36), com alta de 0,77% em relação a abril. Nos cinco primeiros meses deste ano, esse valor caiu 5,06%, se comparado a igual período de 2008. Quando a compração é com maio de 2008 a queda é de 2,80%.
Mesmo em alta de 3,08% nem relação a abril, a cesta básica de Aracajú foi a mais barata (R$ 168,80).
No período, duas capitais apresentaram queda na comparação com o mês anterior: Fortaleza (-0,51%) e Rio de Janeiro (-0,71%). Na capital cearense, o valor atingiu R$ 185,33, o segundo menor com queda de 6,08% no acumulado deste ano e de 5,82% comparando a maio de 2008. No Rio, o valor ficou em R$ 221,01 , 0,86% menos do que maio de 2008 e 7,83% abaixo do que os cariocas pagaram de janeiro a maio de 2008.
Quem recebe o salário mínimo teve de comprometer 98 horas e 35 minutos da jornada para arcar com as compras, na média das 17 capitais, ante 96 horas e 42 minutos, em abril. O valor da cesta básica alcançou, em média, 48,71% do rendimento desse trabalhador ante 47,78%, na pesquisa anterior.
Apesar da elevação do custo da cesta na maioria das capitais, o arroz e o feijão ficaram mais baratos em 16 das 17 localidades pesquisadas. Segundo análise do Dieese, no caso do arroz podem ocorrer novas pressões de preços em razão das inundaçõesnas regiões Norte e Nordeste, o que pode dificultar o escoamento do produto.
Fonte: Agência Brasil
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