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O símbolo que representa a Justiça é Diké, deusa da mitologia grega, que tem os olhos cobertos por uma faixa e na mão direita segura a espada e na esquerda a balança. Até o inicio do Século XVI, a deusa tinha os olhos abertos, mas, por ironia, artistas alemães retiraram-lhe a visão e, assim, passaram a retratar a deusa com os olhos vendados.
Exatamente seis séculos depois, a Justiça brasileira passou a ter um representante que, como Diké, tem os olhos vendados. É o caso do desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná 9ª Região, primeiro magistrado cego da Justiça trabalhista brasileira. Enxergar além das cortinas fez com que o magistrado Ricardo superasse a retinopatia, deficiência na retina, dando continuidade aos estudos. Foi o sexto colocado no concurso para o Ministério Público do Trabalho, em 1991, numa disputa de cinco mil candidatos. Desde o dia 17 de setembro deste ano, ele compõe o TRT do Paraná como desembargador federal do Trabalho.
Exercer a magistratura é um sonho que sempre acalentei, mostra que a sociedade brasileira está um pouco menos deficiente, afirma o desembargador Ricardo Tadeu.
Ele vem a Fortaleza como convidado da Escola Judicial do TRT7 para, na próxima quinta-feira, dia 17, às 14h30, fazer uma palestra sobre A ratificação da convenção da ONU sobre os direitos da pessoa com deficiência e seus efeitos no judiciário brasileiro, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará – 7ª Região. O evento é aberto ao público.
Fonte: TRT 7
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