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A CUT e outras centrais sindicais decidiram intensificar a pressão sobre o Congresso Nacional para aprovar a redução da jornada de trabalho semanal. Segundo a CUT Nacional, há consenso de que a Proposta de Emenda à Constituição precisa ir a plenário, ao menos em primeiro turno na Câmara dos Deputados, ainda no primeiro semestre deste ano, por se tratar de ano eleitoral.
Por isso, a CUT está programando um Dia Nacional de Luta em maio, em que serão realizadas greves, atrasos na entrada de turnos e mobilizações de rua em todos os setores de atividade, como forma de manter o tema na pauta e para mostrar a determinação de todas as categorias em reduzir a jornada sem redução de salários e com remuneração de 75% a mais sobre as horas extras.
Antes disso, haverá mobilizações no Congresso Nacional, as chamadas ocupações pacíficas do Congresso em março e abril. A organização de cada uma das ocupações ficará a cargo de uma ou mais centrais estaduais.
Durante as atividades no Congresso, as delegações devem visitar os gabinetes de todos os deputados e deputadas, pressionando pela aprovação da proposta.
A CUT mantém-se irredutível na defesa de dois pontos essenciais do projeto:
1] aumentar o custo da hora extra, como forma de inibi-las, e
2] não vincular a redução da jornada à concessão de novos benefícios fiscais para os patrões – algo que eles querem incluir na discussão.
Fonte: CUT
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